Raças de Domurama

Humanos - População mais abundante do continente estando presente em todas as regiões. São adaptáveis e de costumes diversificados dependendo da época ou do lugar, você pode encontrar indivíduos das mais variadas índoles. Se organizam em torno de centros urbanos, utilizando dos recursos naturais para sua subsistência, e não muito raro causam desequilíbrios na natureza, vez ou outra tem tendência ao caos e autodestruição. Possuem complexa organização social, com diversas camadas onde se verifica a maior desigualdade de rendas das raças do continente. Os humanos são resilientes às intempéries por conta do seu poder de adaptação e reorganização. Fisicamente são constituídos de forma que executem diversas tarefas por conta da variedade das suas necessidades. Mentalmente bem constituídos capazes de proezas intelectuais admiráveis. De modo geral seguem a religião oficial do Continente mas existe uma pequena parcela que segue algumas pequenas seitas e uma parcela menor ainda que não segue nenhuma crença.


Anões - é a segunda população mais numerosa do continente apesar de ser mais ou menos um quinto dos humanos. Anões normalmente se organizam em cidadelas quase que exclusivas de membros da mesma raça. São robustos, com braços fortes e extremamente habilidosos no manejo de equipamentos articulados ou complexos, suas cidades são maravilhas e embora eles não tenham muito apreço por arquitetura ou cultura, elas demonstram uma praticidade e inventividade de dispositivos que impressionam aos seus visitantes. Muito ligados à terra, gostam de construir suas cidades em encostas de montanhas, terras áridas ou planícies e planaltos, evitam as regiões costeiras pois em alguns, a brisa marítima costuma causar náuseas. Tem dificuldade de locomoção em determinados terrenos e tentam compensar isso om montarias especiais. Não tem muita tendência a religião, apesar de alguns seguirem o Culto, mais para lidar com os inventos e ter acesso as criações dos sacerdotes. Têm-se notícia que alguns seguem uma religião própria.


Binários - raça antiga de indivíduos geralmente de aspecto altivo e nobre. De temperamento calmo, reflexivos, e caculistas os binários são mais voltados às atividades mentais, são excelentes pensadores, escritores, políticos, juízes e filósofos. Tem corpos magros e pouco hábeis e possuem geralmente a estatura mais alta, os binários mais baixos tem pouco mais de 2 metros, os mais altos chegam a 2,30 metros, em casos raros passam disto. Por conta da pouca habilidade os binários normalmente contratam seres de outras raças para tarefas usuais ou que requerem habilidades manuais. Normalmente vestem batas longas que cobrem praticamente todo o corpo, seus cabelos variam do loiro quase branco ao ruivo e raramente cabelos negros, não possuindo outros pêlos no corpo. Possuem a orbe ocular maior que o normal sendo que tem as irises de uma única cor e cobrindo toda a circunferência dos olhos. Tem braços mais alongados com dedos finos, cabeça com aspecto ovalado com queixo pontudo. Existem quatro grandes cidades Binárias e alguns pequenos feudos. Os binários normalmente vivem entre eles, tendo alguns poucos peregrinos ou que vivem entre os humanos. Possuem uma sociedade bem igualitária e são donos de muitas riquezas nas quatro cidades sede.  Seguem uma religião própria que só os iniciados conhecem maiores detalhes.


Persinos – Antiga raça escravizada pelos Valentyns. Foram trazidos de além mar, muitos séculos antes da Grande Guerra, trabalhavam nas minas e nas fazendas de Valentya. Alguns serviam aos aristocratas nos palácios. Os Persinos são extremamente ágeis, de corpos flexíveis e rápidos na corrida. Quando querem, conseguem ser furtivos e passar despercebidos por situações de perigo. Têm uma incrível constituição que os dá uma capacidade de recuperação e regeneração corporal acima da média, sendo resistentes a alguns venenos. Possuem a pele de tom amarelado, com ocasionais manchas amarelas no corpo o que deu a eles a alcunha de Homens-Tigres, termo que foi abandonado pois é considerado ofensivo e preconceituoso pelos Persinos. Depois do decreto do rei Rudolf II de Valentya que os libertou, eles se recolheram ao nordeste de Domurama e fundaram o Reinado de Quibaan. São muito ligados a natureza e não se sentem a vontade em grandes centros urbanos. Raramente são vistos sozinhos, preferem os grupamentos ou caravanas e se organizam em grandes tribos com uma respeitada hierarquia social, apesar de não haver distinção de posses, o que é da tribo é para todos. Seguem uma religião pagã própria trazida da sua terra natal que os conecta ainda mais com a natureza e os elementos básicos.