Contos do bardo - Domurama
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O Bardo
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CHEGADA A ZEFÍRIA Empty CHEGADA A ZEFÍRIA

Dom Ago 09, 2020 2:24 pm
Mal começaram a secar as gotas de orvalho das flores, no jardim central de Zefíria, e as primeiras caravanas de comércio chegaram na praça. Eram cerca de 12 pessoas com um número igual de jumentos de carga, trazendo as mais variadas mercadorias. Alguns dos mercadores subiram a encosta a pé puxando os jumentos com as cargas, quem pagou o transporte veio no montado no animal. Como de costume as crianças se amontoaram em volta dos viajantes, curiosas pelas novidades vindas de toda a parte de Domurama. Era um dia típico de vento refrescante de primavera acariciando a rua central com sua presença e movendo os moinhos nas encostas das montanhas com vigor. À esquerda da rua principal estava o Mercado com suas lojas de especiarias e tendas com produtos locais; mais a frente ficava a Prefeitura e o Tribunal da cidade, do lado oposto da rua, a loja de facilidades do Nestor e a Taberna da Myana. O centro comercial de Zefíria era basicamente formado de bem constituídos armazéns de alvenaria de tijolos. Alguns moradores curiosos apareciam na janela e outras se preparavam para abrir seus comércios. Era possível ver uma aglomeração de pessoas em frente ao tribunal, enquanto um homem falava à multidão. O mercador chefe era um anão de tranças e bigodes ruivos que vestia camisas e calças de um tecido grosso e usava botas de couro. “Meu nome é Andarin, estou a seu dispor caso precisem encomendar alguma mercadoria, volto na próxima semana, estarei aqui no mercado até o meio dia” - disse o anão enquanto recebia o dinheiro do transporte. Todos aproveitaram para se espreguiçar ou endireitar o corpo castigado pela subida tortuosa da Estrada dos Lamentos. Enquanto ajeitavam suas malas, os recém chegados ouviram um estrondo seguido de alarido com pessoas proferindo xingamentos, o barulho vinha da aglomeração que agora se dirigia para a praça da cidade, era possível ver a movimentação da guarda tentando reprimir algumas pessoas que tombaram uma carroça bloqueando uma parte da rua. “Mas que diabos é isso??” - Bradou Andarin enquanto tentava controlar um jumento que ameaçava correr com o susto do barulho. “Esta cidade está sem controle depois da aposentadoria da Xerife Ariel.”
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